quinta-feira, 14 de junho de 2012

A verdade faz bem pra saúde?



       O Ministério da Educação anunciou recentemente a criação de quase três mil novas vagas em faculdades de medicina em todo Brasil, causando rebuliço na classe dos discípulos de Hipócrates. Sua idéia é relativamente simples: aumentando o número de profissionais aumenta-se também a abrangência da assistência médica aos dela necessitados. Uma mera questão mercadológica de oferta e procura.
        No cerne dessa discussão, que pelo visto ainda será longa, estão uma série de clichês e estereótipos que precisam ser discutidos na sociedade “democrática” e “liberal” do século XXI. O “sonho” der ser médico é realmente um sonho profissional? Quão social – e financeiro – é esse sonho? Vamos deixar o Dimitri nos dizer um pouco mais: 


Ao fim e ao cabo, ser médico significa atingir um patamar social e intelectual singular, logo, um objetivo básico para todo ser fruto da sociedade de “leões” em que vivemos. Afinal, de duas uma: ou a pessoa é intelectualmente privilegiada para ser aprovada nos vestibulares mais concorridos das universidades públicas, ou é financeiramente privilegiada para arcar com as elevadíssimas mensalidades das instituições privadas que oferecem esse curso. Quem não quer estar nesses grupos?
Culpa do século XIX, dirão alguns! Sim, no século retrasado a medicina ganhou um status social nunca antes experimentado, graças a sua aproximação definitiva para os lados da ciência – vale lembrar que, em outros momentos históricos, médicos já foram comparados a bruxos, charlatões, etc. Os impactantes avanços técnicos da época que culminaram na descoberta de agentes causadores de diversas doenças como a tuberculose, a lepra, a febre amarela, etc., legaram aos médicos um ar de semideuses. Santa ciência, que conseguia curar definitivamente males que assombravam gregos e troianos, e que enchia de esperança os que passavam a enxergá-la como o caminho para a salvação do homem!!
A partir de então, acelerou-se o processo de elitização da profissão médica, que já era observado pelo menos desde o final do século XVIII. Com salutares exceções, apenas filhos de doutores e ricos fazendeiros se aventuravam pelos caminhos da medicina. Nem de longe é coincidência o fato de observarmos famílias que são verdadeiras dinastias de médicos e médicas, que brindam seus pacientes com a oportunidade de serem tratados por mentes tão brilhantemente lapidadas pela ciência.
Muito bem. Agora observamos um processo de massificação desses profissionais. Querem formar médicos em cada esquina, dizem uns. Querem tornar a profissão médica uma outra qualquer, dizem outros. O que estaria por trás desse medo?
Seria o temor de passarem a ganhar um salário como de um outro tecnólogo qualquer? Xi, lá vem outra discussão ferrenha. Acreditam alguns que médico não é um tecnólogo. Ora, senhoras e senhores, o que poderia ser mais técnica do que a profissão médica? Vale lembrar que alguns filósofos já se aventuraram por demonstrar isso, como Foucault, Derrida, dentre muitos outros. Quantos males sociais causam esse pensamento! Especialmente num país continental como o Brasil.

Por acreditarem nisso, nossos governantes até hoje caíram na conversa de que a medicina deveria ser pra poucos. Que eles deveriam apenas e tão somente construir uma infraestrutura que proporcionasse ao cientista da vida as condições de exercer sua profissão abençoada! Como construir essa infraestrutura, ora bolas? O SUS foi uma tentativa. Todos sabemos o resultado!
A proposta do ministério, abordada anteriormente, de aumentar o contingente de médicos para reduzir, a médio prazo, o custo desses profissionais na planilha orçamentaria do Sistema Único de Saúde, é vista como temerária por legar a um segundo plano a construção dessa infraestrutura, evidentemente necessária para o funcionamento do sistema. Em outras palavras, onde irão trabalhar esses novos médicos que irão se formar? Ora, o que não faltam são doentes precisando de médicos nos rincões desse país. Hoje, para se submeterem a tamanha insalubridade, os médicos exigem a módica quantia de quase vinte mil reais por mês.
A questão é relativamente simples. Formando mais médicos, reduzir-se-á essa disparidade. Mas, que fique claro: não temos nada contra médico nenhum! Pelo contrário! O mundo precisa deles. O Brasil, especialmente, precisa deles! De médicos, de técnicos em eletrônica, de mecânicos, de pedreiros, de engenheiros.Até mesmo de professores, quem diria!Mas precisa também de justiça e condições profissionais minimamente competitivas.
Longe de entrar em questões politicas, a decisão do ministério da educação vem de encontro com impactantes discussões que ocorrem mundo afora a esse respeito, e merece respeito. É claro que aumentar o número de médicos, pura e simplesmente, não vai resolver problema nenhum. É claro que esses novos cursos devem ser fiscalizados com o máximo rigor, no sentido de formar profissionais capacitados. O que se exige é o mesmo rigor dado para a medicina para todas as outras profissões, tão importantes quanto ela. O que se deseja é que a sociedade reflita sobre os mitos que cria e destrói, que valora e desvaloriza. Deixem o Dimitri estudar em paz! 
Garanto uma coisa: a partir do momento em que um médico passar a ganhar o mesmo tanto que outros tecnólogos, vai ter muita criança mudando de sonho no meio da noite...

16 comentários:

  1. Eu diria q são mais os outros profissionais que ganham pouco do que os médicos que ganham muito.

    []s,

    Roberto Takata

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hum... Num concordo não.
      Isso não faz muito sentido. Os outros profissionais só ganham pouco porque existem aqueles que ganham muito. Aí você diz, ganham pouco em relação a outro profissional. Se você equipara tudo pra baixo, pode até resolver. Mas se você equipara """meritocraticamente""" tudo pra cima, dá no que dá...

      É a mesma conversa do professor grevista de federal reclamando que o cozinheiro do senado ganha o mesmo tanto que ele. Ora, vá se comparar com os professores das particulares, se estiver achando ruim pode largar a docência e tentar o concurso pra cozinha do senado. (aff)

      Excluir
    2. bom, o governo ofereceu 10 mil reais, os médicos brasileiros não quiseram. Fazer o que? Deixar as pessoas sem médicos?

      Excluir
  2. ( eu ainda abri o video achando que fosse algo sério....rs)

    Se os outros profissionais passarem a ganhar "muito", ainda sim, vai ter muita criança mudando de sono. O que vai ser ótimo, por que o que tem de médico péssimo por ai, que fez medicina só pra ganhar dinheiro...tá complicado!

    Eu espero nunca ir parar no consultorio do Dimitri...!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. o pior é que tá cheio de Dimitris por aí!... não só em consultórios médicos, que fique bem claro!! ;)

      Excluir
  3. Seria hipocrisia eu dizer que não me preocupo com o lado mercantilista da profissão. Entretanto, esse foi o lado mais criticado no texto; quando deveria ser uma crítica no mesmo nível das demais. Sou contra a época que os médicos eram vistos como Deuses e tão contra sou com o oposto, o qual a profissão de médico se encaminha... Existe na medicina, bons e maus profissionais, formados em cursos públicos ou privados, como em qualquer outra profissão. A profissão se equipara às demais? Em cobrança e responsabilidade? Concordaria se, na prática, assim o fosse. Não é a única profissão sei,... mas é a mais cobrada, sem dúvidas... Escuta-se mais na mídia e na boca dos populares sobre erros médicos que de outra profissão qualquer. E proporcionalmente falando, não acredito que os médicos errem mais que os demais. Que faculdade humana pode ser cobrada em 100% de sua eficiência? Na medicina, geralmente, é assim... Pois bem, querem “popularizar” a profissão? Por que não fazer isto, também, com juízes, embaixadores, governantes, delegados e outras tantas profissões que são melhores remuneradas que os médicos? “Baixar salários, baixar custos”. Desculpe, mas isto me soa como uma insensatez governamental.

    ResponderExcluir
  4. Não falando da área de saúde por um breve intervalo,... com justa razão, professores lutam por melhores salários, valorização e condições de trabalho. A educação básica no país é reconhecidamente desvalorizada. Professores trabalham desmotivados. É secular a frase “O professor finge que ensina, o aluno finge que aprende”. Isto já existe na saúde, mas não tão prevalente ou grave quanto o que pode ficar... É para esta situação que desejam “arrastar” a medicina? Quem defende esta idéia, realmente, acredita que aumentar o número de médicos é a solução de carência de saúde no país? É óbvio que formando mais médicos; haverá oportunidade de pessoas tão ou mais nobres, competentes e/ou altruístas que os melhores colegas médicos, nestes quesitos, que conheço se formarem. Mas aumentarão, ainda mais, os profissionais insuficientes. Não desqualificando os excelentes profissionais que existem na área, muito pelo contrário, popularizar a enfermagem foi solução? No texto, apenas se dá uma “pincelada” em melhorar a infra-estrutura. Acham que trabalhar sem estrutura é bom? É só aumentar número de médicos? Sério? Vou “subir tanto no mapa” não... Aqui, mesmo, onde trabalho, em Minas Gerais, chego a esperar 3 meses por um Ultrassom, 6 meses por uma tomagrafia, 9 a 15 meses por um exame de Ressonância solicitados pelo SUS. E policio-me, ao máximo, para não pedir exames pelo SUS, para fazer uma espécie de “triagem” para não prejudicar os piores. Não paro aí... “Doutor, o senhor me prescreveu a fisioterapia, mas eu moro na roça, não tenho tempo, não tenho condução, não tenho emprego, não tenho dinheiro”. Ok, aumentem o número de médicos, esta é a “solução”!!! Sempre julguei que se deve governar mais em prol das classes mais necessitadas; quem possui mais condições de dinheiro e cultura que “segure mais o tranco”; não é justo, mas em um país carente como o nosso, cabe aos que “podem mais” algum “sacrifício” a favor dos menores, mas tudo tem um limite. Sou a favor do “assistencialismo” enquanto se trabalha em soluções que demandam mais tempo e custos, porém, mais duradouras e eficientes; é claro,... a população não pode ser prejudicada enquanto a transição para um modelo melhor prossegue; daí o assistencialismo, que deve ser temporário e com data, ainda que não precisa, para findar. Sempre fui contra governos mais “elitistas” como considero os anteriores ao PT. Entretanto, o governo petista está se tornando “assistencialista” demais, muita política do “pão e circo”. Ainda, não creio que voltar atrás seja o correto; mas, como médico, fico mais à vontade de opinar sobre o assunto de saúde; o governo está caminhando por um caminho perigoso; “popularizar” uma profissão de tamanha responsabilidade e conseqüências não é a solução. Bom, foi pedido para opinar; certo ou errado, é o que penso. Médicos ou não, discutam a situação; a discussão “sadia” é o melhor caminho para uma boa conclusão.

    ResponderExcluir
  5. Eu creio que, possivelmente; tenha sido algo descortez. Tentei comentar, como comentaria sem conhecer a autoria. Pois se assim o fizesse, talvez faltaria em algo que penso; por respeitar as autoras e ter uma delas com uma de minhas melhores amizades. Rs...

    ResponderExcluir
  6. Meu xará, vc tocou em muitos pontos interessantes,e acho mesmo que tem razão em muitos deles! E, sem essa! Vc não foi descortez em nenhum momento! A intenção do blog é exatamente estimular a discussão sobre o papel da ciência na vida social e íntima de cada um de nós! A idéia não era a de fazer comparações entre profissões, classificando qual é mais ou menos importante, mas sim fazer as pessoas refletirem que essa importância é socialmente construída, e diz muito sobre uma época. Uma reflexão, aliás, que já é feita há pelo menos cinco anos na europa e nos Estados Unidos. Quer um exemplo prático: li há um tempo uma entrevista muito bacana com o Hugh Laurie (o ator de House) sobre a série. Foi perguntado à ele as razões do sucesso da série e a resposta foi mais ou menos assim: que a série bate na tecla do médico "a-sentimental", técnico e deshumanizado, que vê o paciente como um objeto, um lado da medicina que todos sabem que existe, mas ninguém tem coragem de exteriorizar, ou melhor, não sabe a maneira de exterioriza-lo. Como dissemos no post, não temos nada contra a profissão médica, que é mesmo maravilhosa! Como todas as outras também o são! Queremos apenas refletir sobre a maneira com que se criou uma auréola, quase um arco angelical, encima da cabeça do médico a partir do séxulo XIX. Especialmente porque não foi sempre assim. Muito antes pelo contrário. O homem sempre adoeceu, e sempre precisou curar-se. Mas o médico foi visto como agente REALMENTE intercessor (do ponto de vista científico que concebemos o processo atualmente)nesse processo apenas a partir do século XIX. Até então ele era um mero coadjuvante entre o corpo enfermo e a fatalidade, o destino, o chamamento divino, seja lá o nome que queira dar ao processo. O risco de não dar certo tb sempre existiu. Sinceramente não acredito que tenha ficado maior nos dias atuais, apenas pela existência de leis que punem o "erro médico". Essas leis, aliás, são bem antigas, e o interessante é: se vc analisar processos juridico-científicos do século XVIII, do XIX, e do XX sobre erro médico, vai ver que na maioria deles, em algum momento da defesa desse profissioal, vai estar explícita essa idéia de que ele pode até ter errado, mas por traz do erro estava o imponderável, ou seja, aquela era a hora do cara mesmo e pronto. Em outas palavras: há que se relativizar essa "cobrança". Agora sobre a política pública em sí, reiteramos que a proposta tem seus méritos, especialmente por chamar a atenção para a falta que esses profissionais fazem ao povo brasileiro. O Brasil precisa de um contingente enorme deles. E como dissemos várias vezes, não apenas deles, mas de todos os outros tecnólogos. Nosso país passa por um processo de expansão intelectual muito interessnte, e precisa de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento do país como um todo! O sistema univesitário brasileiro precisa abandonar o ranço ditatorial da década de 70, e olhar com mais audácia para o mundo a nossa volta. A tecnologia está aí, e é um caminho sem volta. Estamos construindo motores de fusca pra colocar em Ferraris. A lataria da Ferrari vai ser produzida de todo jeito. Na China, na Índia... o Motor te garanto que não. E as universidades brasileiras, pelo potencial que vêm demonstrando (à duras penas, mas vêm) podem atuar tanto na produção da lataria quanto da do motor. Pra isso, precisamos de todos, tecnólogos, pesquisadores de ponta... todo mundo! Pra trocar em miúdos, não vamos poder fazer isso se tivermos gente morrendo na roça por lombriga, por doença-de-chagas, etc... O médico precisa descer do pedestal que uma visão de ciência ultrapassada construiu pra ele e ir pra roça cuidar da galera! Isso que os médicos estão chamando de "popularização" da profissão, é um processo que está em curso em todas as outras profissões desde o início da década de 1990, pelo menos. Demorou demais até pra chegar na medicina! No mais, abraço e fique à vontade pra discutir e discordar! A idéia é exatamente essa!

    ResponderExcluir
  7. Eu acho que o Reinaldo - o velho amigo médico - tem razão quando diz que o médico sofre muita pressão. E sofre pressão, inclusive, pelo lugar social "privilegiado" que ocupa... Mas, de fato, sofre muita pressão. Concordo com Reinaldo - o amigo historiador - quando diz que a popularização tira o médico do pedestal e faz o que já vinha sendo feito com muitas carreiras, há anos.
    Eu gosto da ideia do PSF, acho que vai bem na linha da popularização, né? Ou não? Apesar dos pesares do SUS. No ano passado fiz uma disciplina sobre História da Saúde Pública na UFMG, aprendi algumas coisas sobre o SUS, né Reinaldo Bechler?

    Boa discussão, reinaldos! :-)

    ResponderExcluir
  8. Bla bla bla ... Historiadores discutindo medicina? Como médico não me dou o trabalho de discutir esse assunto com algum profissional não médico. Isso cansa. Vocês não fazem a mínima idéia do que é ser médico. Não sabem o que é sair de uma faculdade e ter que ficar na porta de um Pronto Socorro sem uma especialização, em prontos socorros precários, sem exames diagnósticos básicos e tendo que responder por tudo o que você ou sua equipe (em muitas das vezes profissionais nada qualificados, desinteressados e irresponsáveis) fazem por um paciente. Ou vocês pensam que com toda a mídia contra, poder judiciario e etc a simples boa vontade conta? Lugar social privilegiado ? Pedestal? Sério não dá nem pra falar que você é médico hoje em dia. Não vejo privilégios em passear com a família em um raro fim de semana de descanço e ter que socorrer um acidentado na rua sem luvas, sem uma maca ou um colar cervical em um país em que o SAMU vai demorar no mínimo 25 minutos pra chegar correndo um sério risco de algum familiar do paciente te processar por alguma complicação subsequente. PSF = Popularização ??? Leia um pouco mais sobre medicina preventiva, medicina comunitária, etc e depois se proponha a escrever algo sobre o assunto. Isso não foi criado no Brasil e já foi comprovado como uma medicina altamente efetiva. De verdade se proponha a acompanhar um médico em sua rotina diária e ai você vai entender um pouco mais sobre o assunto, pare de mimimi como alguem insatisfeito com sua profissão querendo rebaixar o bom trabalho de muitos profissionais tendo como comparação alguns babacas que por terem dinheiro fazem medicina e exercem a profissão de qualquer jeito. Se você tem a solução para a Medicina porque não senta o cú numa cadeira de cursinho por 3 anos, rala mais 6 na faculdade ou gaste uns 240.00,00 com uma faculdade particular e mude o panorama do " Ser Médico ". Como cidadã se proponha a discutir o Sistema de Saúde no Brasil, recursos, etc. Deixa que da postura dos médicos, salários, etc cuidamos nós. Já gastei tempo demais aqui, chega dessa coisa de desocupados mal resolvidos.

    ResponderExcluir
  9. 3 ânus de cu no cursinho e mais 6 ânus de faculdade? Essa profissão deve ser uma bosta mesmo...
    kkkkkkkkkkkkkkk
    Foi mal, não resisti...
    De qualquer forma, foi o doutor que inaugurou a sessão baixaria do blog...
    Que beleza!

    ResponderExcluir
  10. Sr. Anônimo 1,
    veja o quanto vc nos dá razão. O pedestal construído, e que vc ainda está nele, é tão real que vc acha que só médicos é que podem discutir sobre medicina… veja o tamanho da asneira!… A atividade profissional de qualquer cidadão humano não é fácil. Se um policial vier descrever sua rotina aqui, o que vc acha que vai ler? Um pedreiro? Um lixeiro?? Um professor?? Por quê o médico é especial?? Bem-vindo à vida dos mortais!! Antes de mais nada, obrigado por participar e por exemplificar de maneira tão clara a "ciência" médica que precisa ser revista o quanto antes. Por favor, não se canse. O mundo precisa dos tecnólogos!
    Sr. Anônimo 2, respeite por favor o direito de ir e vir de todos.

    ResponderExcluir
  11. "Somos médicos e isso faz toda a diferença": http://www.youtube.com/watch?v=iBTJ4ZpX0H4

    ResponderExcluir